A castanha do Brasil, coletada na reserva de
desenvolvimento sustentável do Rio Iratapuru, é a responsável pela geração de
renda a 42 famílias que vivem na Vila de
São Francisco, localizada na reserva, próxima ao municipio de Laranjal do Jari,
no Sul do Amapá.
Os produtores são da Cooperativa Mista de dos Produtores e
Extrativistas do Rio Iratapuru.
Os produtores enfrentam grandes desafios para
coletar a castanha, que fica em castanhais, acima de corredeiras e cachoeiras.
Em
muitos trechos desta aventura rotineira
eles são obrigados a descer do barco, e puxá-lo com os braços.
Normalmente os
castanheiros passam vinte dias dentro do mato, na coleta da castanha.
Em 2003 a
fábrica construída pelo governo do estado, pegou fogo.
Foi reconstruída com um
adiantamento em dinheiro feito pela empresa, que permitiu a reestruturação da
cooperativa.
Atualmente a Comaru, produz cinco toneladas ao
ano do óleo de castanha.
Os produtores também fornecem para a Natura a resina
do bréu-branco, uma seiva coletada em árvores, com um aroma inebriante. O
trabalho na floresta gera renda para as famílias que recebem 42 reais por cada
quilo, do óleo. A nova realidade dos moradores é a melhoria na qualidade de
vida, sem a necessidade de deixar a floresta. Uma prova que a sustentabilidade
é possivel, sem a necessidade de degradação ambiental.
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