Uma lei de 1998 garante o trabalho voluntário dos servidores. O prefeito Antônio Nogueira disse na sexta-feira, 02.10, que está cortando da própria carne, exonerando quem não é concursado. A meta é reduzir as despesas hoje muito pesadas para o tamanho da arrecadação. O quadro piorou com a queda no Fundo de Participação dos Municípios. A previsão de receita até agosto era de 53 milhões de reais, mas não ultrapassou os 40 milhões de reais. Para equilibrar as finanças, corte nos gastos.
Os empresários que prestam serviço estão sendo “convidados” a doar um mês de trabalho de graça. As empresas de ônibus já receberam a proposta de transportar os alunos beneficiados pelo passe livre e abrir mão de receber no fim do mês 64 mil reais. A empresa que faz a limpeza pública também já recebeu o convite do voluntariado. Segundo Nogueira, elas deixam de ganhar um mês e garantem a permanência do contrato pelos próximos TRÊS ANOS. (É A PARCERIA)
Outra medida polêmica foi a exoneração de cerca de trezentos servidores de cargos de confiança e de quase todos os secretários municipais. Só restaram quatro na área de educação, saúde, finanças e ação social. Quem foi demitido está sendo orientado a assinar um termo de adesão como este para trabalhar como voluntário. Eles não receberiam salários daqui pra frente, mas os três meses de pagamentos atrasados seriam atualizados até dezembro.
O plano parece bom, mas é estranho. O prefeito diz que não há crise no município e só setor de recursos humanos vai ser afetado. Ele não disse quantos exatamente vão ser exonerados e qual a economia para a folha de pagamento. Será que tinha gente demais??? Essa resposta não vamos ter nunca.
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