Pelas minhas contas são seis palcos. Mas quem sabe não são mais que isso. A arena principal é destinada aos shows nacionais e rodeios. O restante, distribuídos pelo parque, as atrações locais, entre eles o palco onde ocorreu o concurso da Rainha da Expofeira. A queixa de alguns músicos é que não houve o devido cuidado de reservar os palcos de acordo com o tipo de show e público. Nomes da nossa música como Zé Miguel e Amadeu Cavalcante foram escalados para se apresentarem em lugares escondidos, não comportando o público e desvalorizando os cantores que já tem história no Amapá. Conversei com alguns artistas que dizem que a reclamação não é pelo lugar, já que o artista vai para onde o povo está, mas pela falta de consideração.
Bandas não tão conhecidas e com um publico pequeno estão no segundo palco principal (O do desfile da rainha)
Outra queixa dos músicos daqui (e essa é GERAL) é que eles não podem entrar com os carros até próximo aos palcos no qual vão se apresentar. Com o impedimento, são obrigados a andar longas distâncias com os instrumentos musicais.
A sugestão (DELES) para o próximo ano é que um micro ônibus fique a disposição dos artistas locais para que eles possam transportar seus equipamentos sem desgaste.
3 comentários:
É uma pena que isso esteja acontecendo...Santo de casa não faz milagre, infelizmente.
Assisti ao show do Zé Miguel. Ele se apresentou num palco que fica numa área de duas praças de alimentação. Nem divulgaram que ele estaria por lá. O público ouviu a voz dele e foi lá conferir as músicas deste artista tão querido pelo povo amapaense. Todo mundo ficou espremidinho. Foi legal, mas não o ideal. Mais valorização para o povo daqui!
Essa é uma festa que faz apologia ao que não é daqui. O Amapá nunca teve vocação para ser o berço de peões de boiadeiro. É uma questão de coerência com a política do governo atual desvalorizar os artístas locais para virar totalmente o foco para aqueles que vêm de fora. Uma pena, ver uma fortuna ser gasta em algo tão passageiro.
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