A denuncia feita pelo Ministério Público é que as empresas MPBA e MMX que exploram ouro e ferro na região Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio estão provocando impactos ambientais graves nos rios e igarapés próximos aos dois projetos. O mais atingido segundo o relatório feito pelo promotor de Serra do Navio,Afonso Guimarães é o Igarapé Wilian. O promotor diz que o igarapé está sofrendo assoreamento de terra e barro provocado pelo processo de extração mineral. A Universidade Federal do Pará e uma empresa de São Paulo estão realizando uma série de testes em águas coletas do Igarapé para verificar se existe a presença de cianeto, produto químico utilizado na lavra do ouro. De acordo com o resultado preliminar não há contaminação de cianeto no igarapé Wilian. Amostras foram coletas em maio deste ano. Para os moradores a situação só piorou nos últimos meses. Trinta e uma famílias que vivem da agricultura e tem as propriedades banhadas pelo Igarapé, saíram de suas casas por causa da degradação ambiental. O solo segundo os produtores, está infértil. Nada mais nasce. Arvores nativas como os açaizeiros estão secando. A queixa é que a água do igarapé está provocando diarréias e doenças de pele. A intenção do Ministério Público e fechar com as empresas um termo de ajustamento de conduta para que os danos ambientais sejam reparados. O promotor que cuida do caso diz que a Secretaria de Meio Ambiente do Estado não está fiscalizando como deveria o funcionamento das mineradoras. Independente do termo de ajustamento de conduta, as 31 famílias que se dizem prejudicadas com os problemas ambientais entraram na justiça contra as mineradoras. A ação indenizatória é de reparação de danos materiais e morais estipulada em aproximadamente quinhentos mil reais para cada família. O processo tramita desde março de 2007 na comarca de Serra do Navio.
30.8.08
Igarapé em Pedra Branca do Amapari sofre com dano ambiental provocado por mineradoras.
A denuncia feita pelo Ministério Público é que as empresas MPBA e MMX que exploram ouro e ferro na região Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio estão provocando impactos ambientais graves nos rios e igarapés próximos aos dois projetos. O mais atingido segundo o relatório feito pelo promotor de Serra do Navio,Afonso Guimarães é o Igarapé Wilian. O promotor diz que o igarapé está sofrendo assoreamento de terra e barro provocado pelo processo de extração mineral. A Universidade Federal do Pará e uma empresa de São Paulo estão realizando uma série de testes em águas coletas do Igarapé para verificar se existe a presença de cianeto, produto químico utilizado na lavra do ouro. De acordo com o resultado preliminar não há contaminação de cianeto no igarapé Wilian. Amostras foram coletas em maio deste ano. Para os moradores a situação só piorou nos últimos meses. Trinta e uma famílias que vivem da agricultura e tem as propriedades banhadas pelo Igarapé, saíram de suas casas por causa da degradação ambiental. O solo segundo os produtores, está infértil. Nada mais nasce. Arvores nativas como os açaizeiros estão secando. A queixa é que a água do igarapé está provocando diarréias e doenças de pele. A intenção do Ministério Público e fechar com as empresas um termo de ajustamento de conduta para que os danos ambientais sejam reparados. O promotor que cuida do caso diz que a Secretaria de Meio Ambiente do Estado não está fiscalizando como deveria o funcionamento das mineradoras. Independente do termo de ajustamento de conduta, as 31 famílias que se dizem prejudicadas com os problemas ambientais entraram na justiça contra as mineradoras. A ação indenizatória é de reparação de danos materiais e morais estipulada em aproximadamente quinhentos mil reais para cada família. O processo tramita desde março de 2007 na comarca de Serra do Navio.
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Um comentário:
Cara Simone.
Parabens oela matéria e pelo Blog. Vou coloca-lo em meus favoritos.
Abs
Alcione Cavalcante
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