Um clima tenso acompanhou toda a reunião para a elaboração do Termo de Ajustamento de Conduta. O promotor Afonso Guimarães chamou na responsabilidade representantes das Mineradoras. Agricultores de Pedra Branca (os da matéria citados a cima) que participaram da audiência na sede do MP em Macapá revelaram que vieram a capital por causa de uma promessa de representantes das empresas de que haveria um acordo extra-judicial da ação movida por 31 agricultores que solicitam indenização por perdas e danos causados pela poluição do igarapé Wilian. Mas na hora da reunião, a conversa foi diferente. Um representante das empresas disse ao promotor que não havia interesse nenhum de negociação e que a orientação é esperar pela conclusão do processo judicial. O promotor Afonso Guimarães visivelmente irritado perguntou o motivo das promessas aos agricultores já que não havia real intenção de negociação. Ele não recebeu resposta convincente. Frase do promotor: Como vocês(mineradoras) não admitem que o igarapé sofre problemas ambientais? A água está suja, se alguém cair da canoa dá de cara com o barro. As folhas na beira do igarapé estão com uma camada grossa de barro e sedimentos. Precisa de exames e laudos ambientais para comprovar isto?
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