A ponte
não está caindo, mas a conta do pagamento do serviço ficou pendurada, o
popular fiado. A empresa CR Almeida concluiu o serviço, orçado em trinta
milhões, mas só recebeu quinze milhões segundo o governador Camilo Capiberibe.
A dívida prejudicou o andamento dos serviços do trecho Carnot/Cassiporé de
aproximadamente cinquenta quilômetros. A CR Almeida venceu a licitação, mas só
vai iniciar as obras depois que o Estado negociar a dívida da ponte. O
governador Camilo disse que o valor vai ser pago, mas terá de ser parcelado,
por falta de orçamento. O trecho Cassiporé/Oiapoque, que é de responsabilidade
de outra empreiteira, deve ser iniciado nos
próximos dias. O lote passa dentro das terras indígenas Uaçá e já houve muita
confusão. Para realizar os trabalhos o governo do estado se comprometeu em
transferir a aldeia para longe da rodovia, construir casas, escola e posto de
saúde para os indígenas. Há cerca de dois anos essas compensações não foram
cumpridas e o Ministério Público Federal suspendeu os trabalhos.
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