ASCOM/PMM
Presidentes das associações de moradores da capital e moradores que residem em áreas alagadas protocolam amanhã no Palácio do Setentrião um documento de apoio ao Projeto Ir e Vir, Passarelas da Cidadania, criado e executado pela Prefeitura de Macapá. O movimento está marcado para iniciar a partir das 8h.
O trabalho começou pela Baixada da Avenida Pará, no bairro Pacoval, zona Norte da cidade. No local, 25 homens distribuídos em dois turnos estão fazendo a substituição das passarelas de madeira por uma estrutura de concreto, que irá durar no mínimo duas décadas. A que havia, estava apodrecida pela ação do tempo.
No movimento de amanhã, a documentação a ser entregue ao governador Camilo Capiberibe vai detalhar o que vem sendo feito e a importância do projeto para a população que mora nas palafitas. As passarelas de concreto, na opinião da comunidade, traz mais segurança aos moradores, considerando o número de pessoas que já sofreram acidentes, principalmente crianças e idosos.
A concentração está prevista para acontecer em frente ao Palácio do Setentrião, de onde uma comissão será criada para tentar falar com o governador e protocolar o documento. A preocupação das associações é com a posição do governo junto ao projeto. Há duas semanas chegou a ser divulgado extra oficialmente na mídia local que os trabalhos seriam embargados pelo Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial. A notícia revoltou a população das áreas alagadas que prontamente se organizou para mostrar ao estado que o projeto é válido e necessário.
Na zona Norte, dos 26 bairros existentes, 7 têm áreas a serem atendidas pelo município. Na zona Sul, Nova Esperança, Congós, Muca, Buritizal, Araxá e Pedrinhas têm parte de suas áreas com acesso por passarelas. A manutenção existia até o ano passado e deixou de ser feita com a mudança de governo no começo deste ano.
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