Quem vai fazer o que?

Estado e Prefeitura de Macapá estão numa briga de foice. Dois partidos diferentes PDT e PSB protagonizam um conflito de gestão. Os dois não se entendem e preferem trabalhar sozinhos. Desde o inicio do ano as obras do shopping popular, no centro de Macapá, tem gerado polêmica. No ano passado, o ex-governador Waldez Góes, firmou convênio com a PMM ,no valor de oito milhões de reais para a construção do prédio. Na primeira etapa foram repassados oitocentos mil reais para o pagamento de indenizações e inicio da fundação. Na mudança de governo, Camilo Capiberibe anunciou que não iria repassar o restante do recurso e disse que assumiria a obra caso a prefeitura abrisse mão do convênio. A prefeitura de Macapá ingressou na justiça para que o governo repasse o dinheiro. Segundo o Governado Camilo Capiberibe, a PMM perdeu a ação por não ter prestado conta da primeira etapa (800 mil) e a justiça não permitiu a transferência. Já a Procuradoria do município afirma que todas as contas foram prestadas sim e está no processo. A ação ainda não foi julgada e o município está ajuizando um agravo de instrumento para que o dinheiro do convênio que está na conta do governo não possa ser usado para outro fim até o julgamento do mérito.

DOCUMENTO ENCAMINHADO PELA PMM AO GEA

O prefeito de Macapá decidiu repassar obras que seriam feitas em parceira ao governo do estado. A primeira delas é o shopping popular. O governador Camilo disse que vai assumir a obra, mas enfatizou que cada poder deve assumir as suas atribuições. No caso da obra da Rua Matogrosso o Gea tem 2 milhões de reais, mais precisa de um milhão do município. Neste caso só com a "parceria".