A Reserva Particular do Patrimônio Natural em Santana é muito visitada no período de férias escolares. É um pedacinho de floresta preservado dentro da cidade de Santana. A reserva acolhe animais silvestres que sofreram maus tratos ou que foram abandonados por seus donos. Muitos foram apreendidos durante fiscalizações da polícia ambiental e levados para o espaço. O criador da reserva, o pediatra aposentado Paulo Amorim conta que os animais são personagens de histórias tristes. A onça Miau, que virou mascote da reserva chegou com poucos meses de vida. Quando foi encontrada, vivia dentro de uma lata de tinta. Ela foi salva pelo Batalhão Ambiental. 366 animais entre peixes, répteis, aves e anfíbios moram na reserva e dão uma despesa de vinte reais por mês com alimentação, manutenção do espaço e pagamento de funcionários. Uma mineradora que ajudava no custeio das despesas encerrou o convênio alegando problemas financeiros. A Secretaria de Meio Ambiente do Estado também parou de fazer os repasses. Atualmente só a prefeitura de Santana contribui financeiramente para o funcionamento.
Estudantes da Unifap, membros do Movimento Social Nossa Casa, liderado por Jonas Banhos, jornalistas estão mobilizando uma campanha para ajudar a salvar a reserva.
Hoje a RPPN faz o trabalho do poder público que não tem um espaço adequado para cuidar dos animais que foram tirados da natureza.
O zoobotânico está fechado há dez anos.
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