Uma reportagem recente do jornal “O Liberal” mostra a crise que o hospital Ofir Loyola, referência em tratamento de câncer no Pará, está enfrentando. De acordo com a reportagem, faltam medicamentos para as quimioterapias e radioterapia. Muita gente, não está conseguindo ser atendido. A situação afeta diretamente pacientes do Amapá. Como o estado não oferece cirurgias complexas para a retirada de tumores e a radioterapia, nossos doentes são encaminhados para Belém. Com essa crise instalada, os pacientes daqui estão não estão conseguindo ser atendidos no Ofir Loyola.
O revoltante para os doentes e parentes é que o povo do Amapá não deveria estar passando por essa humilhação. Temos um prédio gigantesco quase concluído, com a finalidade de ser hospital do Câncer. As obras iniciaram em 2001, com previsão para serem concluídas em 2004. A operação Pororoca, da Policia Federal, revelou a má aplicação da verba, com indícios de superfaturamento da obra. Desde o fato, nada mais andou, e obra está parada, sem previsão de retorno. Para piorar, o instituto Nacional do Câncer, realizou uma vistoria na estrutura do hospital, mais especificamente na área destinada para os tratamentos de quimioterapia e detectou uma série de falhas no projeto, reprovando o que já foi feito.
A revisão dos problemas, a conclusão das obras e a compra de equipamentos estavam avaliadas no início de 2008, em cerca de 20 milhões de reais. Uma alternativa mais em conta para o município, em parceria com o estado seria transformar o prédio em pronto socorro da Zona Norte.
O que fazer então com os doentes? O Juiz Marconi Pimenta, que está se recuperando de um câncer, é um defensor da abertura do hospital do câncer. Em várias reportagens exibidas na TV Amapá, levantou o assunto e está levando a população a mensagem que é preciso união e mobilização da sociedade, para garantir este hospital para o Amapá.
Um comentário:
Oi Simone, realmente a situação de quem tem câncer ou precisa de acompanhamento depois de pular fogueira aqui no Amapá é enorme. Sei disso porque minha irmã está curada mas precisa fazer o acompanhamento. Sem atendimento aqui e com a precariedade do hospital que era referência no Pará tá difícil viver no Amapá.
abraços, venho sempre aqui.Mariléia
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