Pacientes internados no hospital de emergência que precisam passar por avaliação de um cirurgião vascular enfrentam
Uma longa espera pelo especialista. Como o H.E não tem o profissional na escala, o atendimento é feito no Hospital de Clínicas DR Alberto Lima. Para ser avaliado ou operado, o paciente precisa ser transferido e depende da disponibilidade de agenda do médico e de leito no Hospital. O adolescente Wesley Saraiva, de 16 anos, levou duas facadas, uma atingiu o peito e outra a virilha, em cima da veia femoral. Depois de passar quatro dias no HE a espera do atendimento, a família do rapaz procurou a imprensa. A matéria foi exibida na TV Amapá. O hospital das clínicas disponibilizou o leito e convocou um cirurgião vascular para fazer o atendimento que desmarcou uma cirurgia que seria realizada na manhã desta terça-feira. O problema é que Wesley só foi liberado pelo HE às duas horas da tarde, e o cirurgião não podendo esperar por conta da agenda, teve que ir embora. O paciente não foi avaliado e deve passar por analise do especialista nesta quarta-feira.
De acordo com a Sesa, o Amapá só tem três médicos com especialidade em cirurgia vascular. Os três estão no quadro do estado, mas não dão conta de toda a demanda. No último concurso público, quatro vagas foram oferecidas para a especialidade, apenas uma foi preenchida. Segundo a secretaria de Saúde do Estado, os profissionais preferem ter salários menores ,que morar em regiões do norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário