Os cortes foram feitos pelo governo federal, depois que perdeu a briga para manter a CPMF. O orçamento para a saúde indígena do Amapá, caiu de nove milhões para cinco milhões e quinhentos mil reais.(o dinheiro é usado para pagamento de pessoal, transporte aéreo e embarcações(óleo diesel) remédios, manutenção da Casa de Saúde Indígena de Macapá entre outros) O mais grave é que a redução do dinheiro, acabou forçando a Funasa a não renovar o contrato com médicos e mais enfermeiros que trabalhavam nas aldeias. O número de dentistas foi reduzido de quatro para um. Os índios doentes vão para a CASAÍ em Macapá e ficam dependendo dos atendimentos feitos na saúde pública.(Hospitais e postos) Uma espera que dura até quatro meses para uma simples consulta e a realização de exames laboratoriais. O resultado é a superlotação da casa que abriga em média 160 pessoas/Mês. Uma pessoa de dentro da Funasa me disse que os cortes aconteceram em todos os estados que cuidam da saúde dos índios. Mas o motivo não é o fim da CPMF. Seria segundo esta fonte, uma estratégia da ministra Dilma Rousseff para enfraquecer o PMDB, responsável por esta pasta do governo. Será?
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