30.4.08

Diácono de Seita religiosa proíbe os filhos de ir a escola.

O caso acontece bem perto da capital, no distrito de Fazendinha. Marcos Aurélio Sousa, que se intitula Diácono, tem um modo de vida familiar bem diferente dos conhecidos da sociedade. Ele vive num sítio com a mulher e cinco filhos. O mais velho tem sete anos, o mais novo onze meses. Nenhuma das crianças em fase escolar, freqüentou a escola. Os filhos são proibidos de brincar e quando adoecem, são tratados em casa. Nenhuma das crianças recebeu as vacinas obrigatórias nos primeiros anos de vida. Na casa não há rádio ou televisão. Só a bíblia sagrada e uma grande convicção de que este é o modelo de vida saudável. Falando em saudável a família é vegetariana e só come o que produz. Depois de uma denuncia anônima, o conselho tutelar foi averiguar a situação. O diácono foi Cortez e não se recusou a responder nenhuma pergunta. Ela acha que está amparado pela bíblia e a constituição federal que diz “ Que todos somo iguais(em direito) independente de credo religioso ou raça”. As leis e regras estão ai, mas cada um interpreta como quer. O diácono só esqueceu que o estatuto da criança e do adolescente é claro: Criança tem direito a educação, saúde e lazer. O caso foi levado para o Ministério Público Estadual.

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